Parece que José Sócrates não pediu aos deputados do PS para votarem contra o Orçamento de Estado para 2012. Fez mal. As vozes que se levantarem contra os excessos ideologicamente enviesados deste OE não serão demais. Aliás, tinham-me dito que o PS de agora estava à esquerda do que esteve no Governo.
Parece também que uma das propostas decisivas para o sentido de voto final do PS é a taxa de IVa dos restaurantes. Nestes tempos de moralistas na política, pecador me confesso. gosto imenso de almoçar e jantar fora. Mas não acreditam que esse seja o maior problema dos portugueses com este orçamento, pois não?
Lamentavelmente não passaram de manobras para justificar um mais que certo voto de abstenção no OE.
ResponderEliminarSe o Seguro tem a triste ideia de näo chumbar este orçamento criminoso, aí é que perco totalmente qualquer esperança no PS, e mudo-me de armas e bagagens para o BE.
ResponderEliminarE parece-me que näo estarei só. O PS quer passar a ter menos votos que o PCP?
Na aprovação deste OE2012, o BE e o PCP têm mais responsabilidade que o PS. O PS não tem nada a ver com o memorando da Troika. O governo PS foi obrigado a negociá-lo por ter sido chumbado o PEC-4, negociado entre Sócrates e Angela Merkel e que era mais favorável aos interesses de Portugal.
ResponderEliminarO BE e o PCP foram aliados da direita no chumbo do PEC-4 que levou à queda do anterior governo.
O PCP e o BE deram uma facada nas costas dos trabalhadores. Um governo PS nunca retiraria os subsídios de férias e natal aos trabalhadores.
A pressa que tinham em retirar deputados ao PS saldou-se por um fiasco. O BE perdeu bastantes deputados e o PCP ganhou apenas um. Saiu-lhes o tiro pela culatra. O mínimo que se pode dizer é que se mostraram interesseiros e oportunistas. Mas também se pode dizer que traíram os interesses dos trabalhadores e do povo em geral.