2.10.10

De links bem abertos: restrições necessárias

Um governo masoquista? (Francisco Clamote recorda que um forte ataque à dívida soberana pode ser explcação suficiente para estas medidas).
Estado de Necessidade (Não deve surpreender ninguém a extensão do meu nível de concordância com a análise de Ana Gomes sobre o que há a fazer em relação às medidas durissimas anunciadas).
A despesa, o desperdício e os funcionários (João Ricardo Vasconcelos propõe que se pergunte aos funcionários públicos que despesa cortariam no seu serviço. Não é necessário partilhar das suas premissas bloquistas para compreender que há mecanismos participativos que dão origem a grandes ideias e andamos a precisar de algumas).
Samba de uma nota só (Rui Namorado fala sobre o pluralismo do Plano Inclinado da SIC/N).

2 comentários:

Francisco Clamote disse...

Grato, Paulo, pela referência. Abraço.

Francisco Tavares disse...

Sem saber quais as instituições bancárias que são credoras da dívida soberana de Portugal, parece, no entanto, que as pressões têm sido mais verbalizadas pela Alemanha. Serão os bancos alemães os credores?
Além de Portugal, os países com maiores dificuldades são, também, os mais pobres da zona euro: Grécia, Irlanda, Espanha.
Pergunta-se. Não devia Portugal, e os outros países mais pobres, beneficiar de maiores facilidades no que se refere ao serviço da dívida? Para onde caminhamos? Para uma União que procura dar melhores condições ao Europeus em geral, e aos mais pobres em particular? Ou para uma União em que os países mais fortes, como a Alemanha, impõem condições gravosas, de que são os beneficiários, aos países com menor potencial económico como Portugal, agravando as já grandes assimetrias dentro da União?