29.5.08
Carlos Minc, o pitbull e as armadilhas da imagem
Boas notícias: bombas de fragmentação banidas
27.5.08
Os derrotados em Sofia e a União Europeia
25.5.08
A formação (militar) da Nova Europa
Portugal? Fado
Ideias de reforma da educação
24.5.08
A arrepiante excepção americana
23.5.08
Não vemos, não ouvimos e não lemos, podemos ignorar
A desigualdade de rendimentos da Letónia é maior que a nossa
Fonte: Eurostat
21.5.08
"A revolução que ninguém sabe se houve
José Pacheco Pereira dá conta de um livro sobre a revolução que, como diz, “ninguém sabe se houve”. Na Roménia, continuando muita informação relevante inacessível, ouvem-se as mais fantasiosas teorias sobre o que aconteceu ao regime que alguns acham que caiu e outros que se atirou ao chão.
20.5.08
A Mercedes na Roménia sem esperar pelas auto-estradas
19.5.08
A Companhia e o Estado
18.5.08
Mais línguas com tradução automática pela Google
17.5.08
O natalismo como política oficial
16.5.08
15.5.08
Pop, swing e Garbarek
14.5.08
Para já, não
Para já, não está em causa a alienação do Millenium na Roménia nem na Grécia, depreende-se da entrevista de Carlos Santos Ferreira, CEO do grupo, à Reuters, reproduzida hoje no jornal económico gratuito OJE.
Contudo, a alienação de activos não é completamente excluida da estrate´gia que levou ao aumento de capital. Diz Santos Ferreira: “Quando optámos por fazer o aumento de capital, uma das razões porque o fizemos foi para podermos pensar sem ser debaixo de pressão relativamente aos activos que incluem, naturalmente, as operações internacionais. As alternativas clássicas, quando é necessário reforçar o core-Tier1, passam sempre pela alienação de activos ou por aumentar o capital, e uma das razões porque apontámos para o aumento de capital foi não ter de alienar activos sobre pressão.
Que lugar terão as redes do sudeste europeu na estratégia do grupo quando a pressão diminuir? Saberemos mais tarde.
8.5.08
7.5.08
Notícias cruzadas
6.5.08
O clima económico da Roménia
Talvez o primeiro sinal de alarme tenha tocado com os conflitos laborais na Dacia e na Mittal, como a Reuters (via Romania News Watch) agora recorda. Tratou-se de conflitos pesados, que se saldaram por acordos salariais dificilmente imagináveis se não estivéssemos numa economia sobreaquecida e em risco de espiral inflacionista. Esta semana, os jornais locais deram destaque à análise do FMI da situação da economia romena. O sentido é claro: a dependência da economia romena dos fluxos de capital estrangeiro tornou-se uma vulnerabilidade na conjuntura, a política fiscal é pró-cíclica, há dois estrangulamentos que exigem respostas de médio prazo, na construção de infraestruturas e na qualificação da força de trabalho e o crescimento económico começará a ressentir-se da pressão conjuntural começando a desacelerar já em 2008 e desacelerando ainda mais em 2009. A análise do FMI reflecte a crueza dos indicadores, que já em Março as estimativas não oficiais do banco Unicredit Tiriac antecipavam.
O cocktail de políticas do FMI é bem menos imaginativo – centra-se nos riscos da política fiscal apesar de ter identificado como constrangimentos estruturais os das infraestruturas e das qualificações. O sentido das recomendações é racional, dado que a contenção do défice é necessária e a Roménia vai entrar num ciclo eleitoral prolongado, a partir das eleições locais cuja campanha eleitoral já começou.
Errado, mesmo, é o emblema que o FMI escolheu para a sua causa. A medida a que se opõe mais energicamente é a redução do IVA sobre bens alimentares de primeira necessidade, cuja incidência o Senado votou baixar de 19 para 5% (a Roménia não tem, actualmente, taxa reduzida de IVA), com um custo fiscal que o FMI estimou, seguramente não por defeito, em 0,5% do PIB Mas não se podia esperar nada de muito diferente, embora choque a sensibilidade de quem pensa que seria melhor propor medidas que contrabalançassem essa perda de receita.