O documento conjunto apresentado na Conferência de Oslo pelo FMI e pela OIT vai em contra-corrente com as receitas que estão a empurrar a transformação da crise económica em crise social e o risco de desemprego em desemprego prolongado. O que levou Paul Krugman a dizer que deve haver uma cláusula de sanidade na carta do FMI perante a falta dela por parte da OCDE e do BCE. Leia o post de Krugman, mas sobretudo não perca The challenges of growth, employment and social cohesion, o texto de que fala, apenas cometendo o pecado de omitir que é também da OIT. Mas que esta costuma ter este tipo de preocupações já nós sabiamos.
Para quem pensa que a Europa está sempre na vanguarda das agendas sociais, dá que pensar que quem agora puxa por uma resposta favorável ao emprego e à coesão social sejam dois economistas americanos que há uma década definiriamos como centristas e... o FMI.
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