Cada um passou a ter TV e telefonia. Antes de almoço as donas-de-casa deixaram de vir por causa do Simplesmente Maria.
Discutia-se o presente e o futuro por todo o lado, abertamente. Deixou de ser preciso usar o recato do banco com os olhos do balcão para a rua, um na oposicrática e outro na porta do bufo ousimplesmente do intruso desconhecido.
Para beber um copo ou uma cerveja, os trabalhadores do fim-de-tarde mudaram-se para o Snack-bar dos retornados.
O centro da loja passou para a montra dos iogurtes e dos outros produtos de nova geração.
O Banco, que passara a ser um impecilho, saiu de cena. Ainda foi substituído por uns banquinhos pequeninos, de formica, para os que chegavam cansados. Mas passara a ser tempo de outras conversas.
Assim como a mercearia se refez para os
primeiros dias dos novos dias, não é
Impossível que o espaço que existiu neste Banco possa reaparecer noutro lugar.
Darei notícias quando as houver.
6 comentários:
Então agora é que te vais embora?
Não podes fechar a loja, deixando o Porfírio sem resposta à pergunta de hoje e às questões que colocou sobre o rendimento mínimo...
Eu gostava de me sentar aqui.
Meu Caro, sendo de Aveiro, fiquei curioso por saber onde fica(va) a mercearia.
Espero voltar a lê-lo.
Gosto quando falas de bancos, para variar.
E será que o dito banco não poderá voltar, breve, ao cantinho que costumava ocupar?
É que à vezes sabia mesmo bem passar pela mercearia e "assentarmo-nos" a discorrer sobre esta porca de vida que nos é imposta por estes malandros.
Enviar um comentário