1.10.10

Anti-sindical, eu? Deixe-me rir, Tiago.

Há uma malta na blogosfera que confunde o seu alinhamento acrítico com os locais de onde vem com o comportamento dos outros.  Por vezes surpreende, às vezes irrita, outras vezes diverte. A frase que Tiago Mota Saraiva me dirige é do terceiro tipo e por isso até a repito aqui para que os leitores do Banco possam sorrir comigo:

Daqui até 24 de Novembro, seguirá a dança de cinzentos engravatados catastrofistas a proferir ameaças e a repetir chavões anti-sindicais, nos termos e moldes utilizados pelo disciplinado Paulo Pedroso, eterno actor de um certo discurso de esquerda sebastiânica que varre os socialistas em tempos pré-eleitorais.


Acontece que tenho o péssimo hábito de dizer o que penso. Às vezes irrito uns, às vezes irrrito outros. Mas não tenciono mudar e, caro Tiago Mota Saraiva, postura anti-sindical a longo prazo, como já se sente no Portugal de hoje, acaba por ser a de quem pensa que os sindicatos podem ser por muito tempo pavlovianos cães de qualquer partido, seja ele qual for, fosse ele o seu ou o meu.

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