7.9.12

Fintar Schengen. As pessoas comuns riem-se de como a Europa trata os assuntos sérios que gere em comum

Os dinheiros europeus financiam num país extra-comunitário uma viagem a um país do espaço Schengen para ajudar a transferência de know-how europeu para esse país. A delegação oficial, constituída por funcionários públicos, é dispensada de visto de entrada, mas tem que ser acompanhada por um elemento do staff, nacional desse país e sem direito a privilégios.
Começa a saga Schengen. São necessários múltiplos documentos, provas de depósitos bancários, etc., etc. Diligente, a embaixada do país Schengen em causa apenas concede visto após uma entrevista. Eu, que ando a espalhar as virtudes da Europa fico preocupado com os problemas que isso pode causar ao sucesso da iniciativa. Mas, no meu staff de apoio estão todos relaxados. Não levam esse país a sério. Simplesmente, mandam a pessoa em causa ir à embaixada de outro país-Schengen. Levou a papelada, não precisou de marcar dia nem entrevista. Gastou uma manhã e voltou com o visto que lhe permitirá circular por todo o espaço Schengen. Riu-se da burocracia arrogante do Estado-membro que se fez difícil e perguntou-me se  os Europeus tratam sempre assim os assuntos sérios que gerem em comum.

Sem comentários: