25.9.12

Ir além da troika, renegociar o Memorando de Entendimento ou denunciá-lo? O Banco Corrido espera pela sua resposta.

Ontem decidi abrir uma consulta aos leitores do Banco (está no canto superior direito da página do blogue). Claro que não é uma sondagem, é uma forma de apelar à participação num debate sobre o futuro do país que se pode sintetizar em três opções: ir além da troika, renegociar prazos e condições do Memorando de Entendimento ou romper com este último.
Estou convencido que é na escolha de um destes três caminhos que reside a mais importante divisão de visões para o país e a fronteira que deve definir as estratégias das forças políticas para que o país seja governável. Voltarei para comentar os "votos" recebidos e o blogue está aberto às reflexões que entendam enviar.

3 comentários:

Francisco Clamote disse...

Boa iniciativa. Já votei.

Teófilo M. disse...

+1

H Marcal disse...

As previsões que o Governo gostaria de ver concretizadas:

2013 – Austeridade e empobrecimento.
2014 – Mais austeridade e mais empobrecimento.
2015 – Ainda mais austeridade e pré-falência da maioria da população urbana.
2016 – Falência da população urbana e pré-falência da restante população.

Para 2017 o Governo já não faz nem quer ter previsões, pois a situação não pode evoluir mais favoravelmente! Efectivamente, graças às medidas atempadamente tomadas nos anos precedentes, foi conseguida, finalmente, a optimização da exploração máxima do trabalho, ou seja: máximo trabalho, mínimo salário!.
No entanto, face à eminência da falência generalizada (maldita economia que não responde aos fantásticos estímulos implementados!), a Europa avança, finalmente, com um significativo programa de solidariedade para com o País.
No final do ano, após árduas e profícuas negociações conduzidas pelo Governo, o país volta a ter liquidez, e como já fomos “reciclados e devidamente treinados na miséria”, podemos regressar, sem grandes traumas, ao habitual: PS e PSD em luta pelo poder e a “rapaziada espertalhona” (que entretanto sobreviveu sem grandes crises) a dedicar-se, em pleno, ao ataque a todo o capital que possa ser roubado ao país e aos portugueses!
De facto, como previu, em 2012.05.11, o grande visionário PPC, mesmo a crise e a miséria é criadora de oportunidades: “O primeiro-ministro apelou hoje aos portugueses para que adoptem uma “cultura de risco” e considerou que o desemprego não tem de ser encarado como negativo e pode ser “uma oportunidade para mudar de vida”. (Jornal Público)”.
Em 2017, efectivamente, o povo português já mudou de vida: apenas vegeta, tendo unicamente trabalho garantido na exacta medida das necessidades dos poucos milhares que deterão, em exclusivo, o poder político, o capital financeiro e os meios de produção disponíveis.
Em Novembro de 2017, para evitar degradar completamente o stock nacional de mão-de-obra, o PM do Governo vigente, após consultas com os credores externos, decide avançar com uma gigantesca campanha nacional sob o lema: “Protejamos a mão-de-obra nacional! Óleo de fígado de bacalhau para todos os trabalhadores portugueses”!

Não é pura ficção! Pode mesmo acontecer, se entretanto os portugueses continuarem entretidos com o futebol e com o fado!

Não perca a oportunidade de contribuir para o seu futuro e para o futuro dos seus filhos e netos! Participe na vida do País! O País precisa de Si!