10.2.10

Flexissegurança e moderação salarial até 2012: ontem foi celebrado um acordo entre patrões e sindicatos em Espanha

Em Espanha, as confederações patronais (CEOE e CEPYME) e as confederações sindicais (UGT e Comissiones Obreras) celebraram ontem um acordo plurianual sobre emprego e contratação colectiva, para vigorar até 2012.
Com o país mergulhado numa situação de desemprego particularmente grave e ameaçado por uma crise de finanças públicas que teria repercussões por toda a Europa, os parceiros sociais acordaram entre si prioridades para a negociação colectiva, de que destacaria aqui as seguintes:

1. "el mantenimiento y la recuperación del empleo debe ser el objectivo prioritario de la negociación colectiva durante la vigencia del presente acuerdo, incidindo en su estabilidad."

2.  "se deben articular instrumentos que permitan un adecuado equilibrio entre flexibilidad para las empresas y seguridad para los trabajadores, teniendo en cuenta que los mecanismos de adaptación internos son preferibles a los externos y a los ajustes de empleo."

3. "Las partes coinciden en la necesidad de acudir a mecanismos de flexibilidad interna como instrumentos idóneos para el mantenimiento del empleo y de la actividad productiva."

4. "En el actual contexto económico, las Organizaciones firmantes del presente AENC declaramos la intención de llevar a cabo, durante su vigencia, una politica de crecimiento moderado de los salarios que permita el mantenimiento y recuperación del empleo, y que contribua a la reactivación económica."

5. "los negociadores deberían tener en cuenta para la determinación de los incrementos salariales las seguintes referencias://Para el año 2010, hasta el 1%; para 2011, entre el 1% y el 2%; y para 2012, entre el 1,5% y el 2,5%"


O que um patronato moderno e um sindicalismo independente podem fazer pela eficácia das relações colectivas de trabalho! É mesmo aqui ao lado e seria bom para o país que viesse a ser aqui também. Mas, infelizmente, seria pedir muito aos sectores mais anquilosados do  patronato português e aos sectores sindicais políticamente dependentes de agendas partidárias maximalistas e insustentáveis.

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