18.8.09

E se for necessário pensar alternativas para os contentores de Alcântara? A Arquitecta Ana Miguens pensa à escala correcta para a Margem Sul e a AML

A Arquitecta Ana Miguéns olha com a escala adequada e numa perspectiva de futuro para o problema eventual da necessidade de encontrar alternativas para a localização de um terminal de contentores: Afinal, não passa tudo de um problema de escala! Dos argumentos de Fonseca Ferreira,o terminal na Trafaria justificar-se-ia pelo aumento do tráfego anual de contentores, acima dos 600 mil, no terminal de Alcântara.No meio disto tudo, na mesma visão estratégica para a Grande Área Metropolitana de Lisboa, onde se inclui obviamente a Península de Setúbal, onde ficam os portos de Setúbal e Sines?? Fonseca Ferreira fala em "acautelar o futuro numa visão de desenvolvimento próprio da Península de Setúbal" e nas "oportunidades de desenvolvimento económico e social que, projectos como o novo aeroporto de Alcochete e a plataforma logística do Poceirão, podem justificar um terminal portuário para reforço da autonomia e desenvolvimento" da própria península, esquecendo que a Península está mais que equipada e subaproveitada, refira-se (!), não precisando de extensões à Trafaria. Um território sem escala e sem acessibilidades, para dar uma resposta verdadeiramente competitiva a este nível! Para além de comprometer sériamente a qualidade de vida dos trafarienses! Talvez FF ainda não tenha percebido, que a Grande Área Metropolitana de Lisboa só faz sentido, à escala mundial, quando engloba todo o seu território! E portanto a extensão do terminal de Alcântara, deve ser encarada a esta escala, também! Sendo Setúbal e Sines, as soluções expectantes, imediatas e naturais, diria mesmo!!! PS. Para quem não saiba, fica aqui a informação de que a Arquitecta Ana Miguens lidera a candidatura do PS à Cova da Piedade.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ao ler a Estratégia Regional 2020, recentemente apresentada pela CCDR-LVT, não deixa de ser curioso que o mesmo defina no que concerne ao turismo que "Fora da Cidade de Lisboa existem três macro-centralidades – Estoril/Cascais, Setúbal/Tróia e Sintra,
todas elas fundamentais para a proposta de valor da Região."
defendendo ao mesmo tempo" Estímulo ao aproveitamento turístico das frentes ribeirinhas
Reconversão de áreas obsoletas de interesse paisagístico e ambiental nas margens dos Rios Tejo e Sado para funções turísticas, criando alojamento, equipamentos turísticos e de lazer,
estruturando e desenvolvendo a actividade marítimo-turística, melhorando as condições e
equipamentos para a náutica de recreio, e fomentando o aproveitamento desportivo e lúdico
destas áreas."
Em todo o documento o desenvol-vimento turisttico da área metropolitama de Lisboa depende de 3 zonas, nas quais Almada não entra, apesar de a caparica ser a maior frente de praia da AML.
parexce que o documento assume que turismo é em lisboa Sintra/cascais e Tróia, relegando para um plano inferior a costa da caparica.
só assim se entende que alguns queiram compatibilizar aquilo que não o é, ou seja um terminal de contentores na Trafaria, que assim sairia de uma das macro-centralidades da AML, com o desenvolvimento turistico da costa da Caparica.
as alterações que toda a zona da costa da caparica deve sofrer passa pela requalificação dos espaços naturais e urbanos por forma a que o turismo seja uma realidade durante 12 meses por ano, com uma qualidade de serviços hoje inexistente, ao nivel da paisagem, das acessibilidades, das infra-estruturas.
resumindo não entendo onde é que o terminal de contentores da Trafarioa entra nesta estratégia



Sérgio B

Anónimo disse...

A Cova do Vapor é o único ponto do estuário com profundidade -16

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