Francisco Lopes saiu em defesa de Ana Teresa Vicente. Fica-lhe bem. Só é pena que a veia da pedagogia democrática apenas o tenha inspirado quando o populismo lhe bateu à porta.
Como penso que a política não deve ser reservada aos que nasceram ricos, enriqueceram ou são funcionários dos partidos, devo dizer que não comungo da ideia de que um cidadão deve ser castigado por aceitar representar o povo e dedicar-se à causa pública e acho que se deve discutir seriamente a compensação que a sociedade acha ser justa para uma pessoa que não progrediu na sua carreira profissional enquanto exercia funções publicas. por acaso até discordo totalmente de manipulações como foi a da contagem a dobrar do tempo para efeitos de reforma, mas defendo que haja um subsidio de inserção, por exemplo igual ao que se teria em caso de despedimento.
Sei, contudo, que não é essa a orientação dos actuais políticos profissionais. Por isso sorrio quando vejo gente como Francisco Lopes a fazer estas piruetas, porque há sempre um "que merece" e é sempre aquele que apreciamos e conhecemos, é nosso amigo ou nosso camarada.
2 comentários:
O Francisco Lopes nem precisava de dizer nada. A notícia é mais uma "daquelas" para provar que "säo todos iguais". A senhora cometeu algum acto ilegal? Näo me parece.
O problema é existir uma lei que o permita. E defender essa lei, que é o que PS, PSD, e CDS fazem é que é a maior hipocrisia.
O que o Exmo. Sr. Paulo Pedroso poderia explicar é porque é que o PS votou contra o fim dessa lei injusta em 2005, quando o PCP votou a favor. Mas já sei, a pirueta que teria de fazer seria de tal monta que ao pé dela o Francisco Lopes pareceria um amador...
Agora censure-me o comentário, a ver se me ralo...
Francisco Nogueira
Pois têm toda a razão no que escreve, o que é um facto é que a senhora com apenas 42 anos leva para casa uma reformazita perto dos 2.000E, enquanto outros com 42/44 anos de descontos para a S.S. têm que andar a vergar o aço ate aos 66/67anos, e possivelmente daqui a 4/5 anos estamos a falar de/para os 70 anos por qualquer factor de (sustentabilidade)e a mantermos a eterna discussão do á sempre um/mas "que merece".
Enviar um comentário