26.9.13

Também tenho uma narrativa sobre a crise

Estou a acabar um texto sobre os impactos da crise. Uma montanha de dados, quadros e gráficos depois, concluo que desde 2007 se apoiou os bancos, abandonou as empresas à sua sorte, castigou trabalhadores e pensionistas e, com tudo isto, o Estado ganhou... um monte de dívida que não honrará sem várias e profundas restruturações.
Já tenho uma narrativa sobre a crise. Longa vida a todos os que conceberam, trouxeram até nós e aplicam ainda tal estratégia. 

2 comentários:

Zé Carlos disse...

Caríssimo !
Fico ansioso por conhecer esse Estudo / Análise Crítica e, suponho, que Prospectivo, que fundamentam Conclusão com a qual, empiricamente, estou de ACORDO !
Vindo de quem vem, considero que pode fazer Caminho !
Abraços rijos !
zé carlos albino .
Messejana / Baixo Alentejo .

jak.ohmygod!! disse...

Também estou curiosa. Vou seguir este trabalho que estás a fazer. Por causa da crise, estou emparedada na ideia de que nunca mais vou trabalhar na vida: idade, currículo, desilusão e desolação. E medo de avançar com algum projecto por conta própria porque os filhos ainda estão a ser criados. Ao fundo do túnel, pessoalmente, continuo a ver o comboio. Como eu, conheço algumas pessoas. Todas da mesma geração e em sectores sem qualquer esperança de empregabilidade e ao mesmo tempo com medo, na conjuntura actual, de ao se lançarem no seu próprio emprego, falharem e ficarem sem o pé-de-meia, numa altura da vida em que, lá está, há filhos para criar e a perspectiva de uma pensão de reforma ainda está muito longe e certamente muito abaixo da expectativa que se tinha quando se iniciou a vida activa ou mesmo relativamente há meia dúzia de anos atrás). E tenho o maior interesse em perceber o que se passou, como e onde é que tanto o presente como, infelizmente, o futuro foram expropriados. Mas também quero saber como e onde estão a ser expropriados após Sócrates.