Primeiro foi a Itália, agora a França, o "racismo de Estado" - como lhe chama alguém não identificado na notícia - recrudesce na Europa.
Bem sei que é fácil não ter simpatia por ilegais instalados em acampamentos e que há muito lip service nos protestos internacionais. Assim como é seguro que haverá muitos eleitores que aprovam sem reservas este tipo de medidas.
Mas o Estado escolher para deportação em função de um grupo étnico ou de um tipo de alojamento provisório é um indicador de que uma doença séria já tomou conta das nossas democracias. Que o faça sob aplauso popular diz-nos que os sintomas de tal doença tendem a agravar-se.
Para muitos de nós são apenas ciganos romenos, presumíveis criminosos, embora não tenham sido acusados de nenhum crime em concreto. Et voilá.
5 comentários:
Oh Paulinho é muito nobre a causa deste post mas preocupe-se primeiro com Almada e com as vergonhas que se passam na câmara...
Desculpa, Paulo, vinha aqui comentar o post e manifestar a minha preocupação relativamente ao recrudescimento da rejeição do Outro de que falas, mas não posso deixar de dizer ao anónimo anterior que não é por olharmos para longe que a "nossa casa" tem de deixar de estar "arrumada" :-)
Devemos ter escrito ao mesmo tempo, Paulo...
Pois,pois...com o mal dos outros podemos nós...visão resticta,afunilada de um anónimo que "aconselha" mas a modestia impede-o de se identificar.Caro Paulo partilho da sua preocupação/indignação.
Caro Paulo,
Obrigado por este post.
Fiz link.
Um abraço.
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