No dia 1 de Julho de 1996 o Rendimento Mínimo Garantido entrou em vigor sob a forma de projecto-piloto de base territorial. Lançavam-se as bases para as parcerias sociais que haveriam de frutificar noutras medidas e criava-se a peça que faltava no edifício da protecção social portuguesa. A quem à direita fez tudo para que a medida não nascesse invocando que uma vez criada seria irreversível há hoje que dar razão - era irreversível. A quem dizia que seria incontrolável, há que lembrar que as dificuldades do Estado como regulador andaram por outras bandas que não as sociais.
Em 1996 não sabíamos se o RMG sobreviveria. Mas sabíamos que era necessário. Não imaginávamos é que em 2013 ainda o fosse tanto.
Entretanto mudaram-lhe o nome, mas que importa o nome? Também o desfiguraram um pouco, mas nada que a sensibilidade social e o bom-senso não consertem com facilidade, nem que seja só na próxima esquina da alternância.
1 comentário:
Julgo não ser só necessário como oportuno o PS retomar o projeto,agora de forma mais abrangente e,quem sabe ,mais estruturante numa óptica de longo prazo
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