23.5.12

Em prioridade educativa, Açores e Madeira dão cartas ao Continente.

Uma das dimensões da política educativa de Nuno Crato corresponde ao modo como pretende enquadrar-se no recuo do investimento público em educação. Duas das suas medidas recentes nesse sentido são os cortes nos centros de reconhecimento, validação e certificação de competências dos Centros Novas Oportunidades e  o aumento do número de alunos por turma.
Apenas a rendição ao austeritativismo pode justificar tais medidas que agravam os problemas educativos estruturais do país. Felizmente para as suas regiões, ambos os Governos Regionais se demarcaram deste caminho.
Na Madeira, o Secretário Regional Jaime Freitas disse que as Novas Oportunidades são um instrumento importante na política do Governo Regional no sentido de fazermos um combate ao insucesso escolar e ao abandono escolar e por isso são para continuar.
Nos Açores, a Secretária Regional Cláudia Cardoso anunciou a redução do número de alunos por turma no pré-escolar, no básico e no secundário porque "esta redução permitirá desenvolver um trabalho de maior qualidade".
O que une neste ponto as duas regiões e as separa do governo, que para estes efeitos, é só do Continente? A prioridade à educação.

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