Na mesma semana, o governo turco consegue do seu prisioneiro e líder do PKK um apelo aos seus guerrilheiros para um cessar-fogo e uma retirada para fora das fronteiras turcas, do primeiro-ministro de Israel um pedido de desculpas pelos acontecimentos da flotilha ao largo de Gaza e do Presidente dos EUA um esforço diplomático que conduzirá ao reatamento das relações diplomáticas com Israel.
Na corrida pela influência no futuro do Médio Oriente que a Primavera árabe abriu (ou expôs), a Turquia teve uma semana plena de sucesso, que não deve ter agradado nem ao Egipto, nem ao Irão, nem às monarquias do golfo. A Turquia parece estar de volta como principal aliado dos EUA na região. Vejamos se a Europa não sofre de um dos seus ataques endémicos de cegueira estratégica face a estes desenvolvimentos.
2 comentários:
Estratégia na Europa?!
Ainda acredita nessa possibilidade depois das asneiras consecutivas dos últimos anos?!
Obrigado, Paulo Gorjão. Acho que vale a pena monitorizar com atenção os desenvolvimentos turcos (e não é por trabalhar boa parte do tempo na Turquia).
Enviar um comentário