8.9.08
Outras questões políticas em torno da Abcásia
As férias impediram-me de comentar em tempo devido a questão de fundo nas fronteiras do império russo. O Miguel , a propósito dela, levanta outra questão política e tem razão no essencial.
Não sou um purista ou um defensor intransigente da norma, mas quem queira obedecer a um padrão de grafia deve encontrar ponto onde se ancorar e concordo que o conceito de serviço público nos meios de comunicação deve incluir esta pequena mas não irrelevante questão. Diz Miguel:
"Cada vez que surgem notícias de áreas geográficas pouco usuais, os diversos meios noticiosos portugueses utilizam na nossa língua várias grafias, consoante o gosto de quem redige (e/ou revê?) a notícia. Este lamentável estado de coisas é devido à total incapacidade para definir regras sensatas e segui-las, que tanto prejudica a nossa vida pública em muitas áreas. Já nem falo na nossa débil, quase inexistente, política da língua. Falo, por exemplo, da presença do Estado em organismos como a Lusa, a RTP e a RDP. Se existem essas entidades públicas sob o pretexto da “defesa do interesse público”, há que perguntar se não deveria estar contemplada nos respectivos contratos a obrigação de zelar pela correcta grafia dos diversos nomes que vão surgindo na actualidade noticiosa."
Se não está, podia e devia estar. Se está, devia e podia ser muito mais vísivel.
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1 comentário:
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
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