6.2.11

Revoltas arábes baseadas nos problemas sociais e nas aspitações democráticas, podem mudar a atitude em relação a Israel.

De todas as análises que tenho lido sobre as revoltas àrabes, chamou-me particularmente a atenção este, da jornalista de origem egípcia Mona Eltahawy. Um parágrafo que dá que pensar na amplitude da reviravolta geoestratégica que as actuais revoltas àrabes podem ainda provocar, se o comentário da jornalista corresponder ao que vai no espírito dos que se manifestam nas ruas e se o protesto der origem a formas alternativas de poder:

Meanwhile, the uprisings are curing the Arab world of an opiate, the obsession with Israel. For years, successive Arab dictators have tried to keep discontent at bay by distracting people with the Israeli-Arab conflict. Israel's bombardment of Gaza in 2009 increased global sympathy for Palestinians. Mubarak faced the issue of both guarding the border of Gaza, helping Israel enforce its siege, and continuing to use the conflict as a distraction. Enough with dictators hijacking sympathy for Palestinians and enough with putting our lives on hold for that conflict.

Sem comentários: