Já se sabia que o Ministério Público nunca põe sequer a hipótese de ser a origem de fugas de imprensa. Esse mesmo Ministério Público que tem o monopólio da responsabilidade de as investigar, por definição não tem interesse, por princípio não tem más práticas e os seus profissionais que obedeçam à hierarquia são sempre totalmente rectos e infalíveis. Basta a palavra do responsável. É uma presunção de carácter quase divino. Talvez o quase seja exagerado. Não há nada que investigar, pois. Nunca houve. A jornalista deve ter vasculhado num caixote do lixo. Vendo bem, mesmo que o recipiente em causa tenha pernas e braços, foi isso que fez.
Num país atento e venerando há sempre algo que não se discute, por muito que essas presunções absolutas produzam poderes não vigiados e sejam democraticamente perigosas.
3 comentários:
obviamente, há tanta coisa que é melhor calar
Se ha guardado su comentario y podrá
discutir-se....ma non non vraiment num bale a pena...bales et ballets há muites
Muito apoiado!
Mas neste processo confesso que fiquei curioso em saber qual a fonte da tese de que MC era "nome de código"!
Manuel Rocha
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