João Ribeiro, em artigo no i, acha que o futuro do socialismo democrático está em "uma nova agenda de modernidade que, sem abandonar políticas abrangentes e colectivas de emancipação para largas franjas da população ainda em necessidade, abraça uma realidade de serviço público multidimensional, mais flexível aos interesses criticamente apreendidos por uma nova geração de cidadãos autónomos (produto do Estado Social), sem comprometer a igualdade de oportunidades, a solidariedade inclusiva e uma efectiva redistribuição de riqueza."
Eu talvez concorde, talvez não, porque confesso que não percebi o que se acolhe de novo ou de velho na floresta de qualificativos que usa. Mas ele há-de explicar o programa que defende em português mais acessível a pessoas como eu. Porventura terá que usar mais frases, que nem todos temos a sua capacidade de captar a magia política dos adjectivos.
3 comentários:
Pois é ... retórica.
Não sei se é defeito desta elite partidária que deixou de falar para as massas que os elegem, se é defeito de classe.
Pois é Paulo. Assim não vamos longe.
A moderação é seguramente uma qualidade mas fica curto como programa político.
Já agora o exercício do João Ribeiro poderia ser extendido aos PC's europeus. A analogia também tem um valor heurístico elevado.
As elites queixarem-se das elites chega a ser risível.
É um texto grande de mais e público de mais para objectivo tão doméstico.
Enfim...
Com jeito e muita explicação, se calhar, até eu ainda vou conseguir entender. Quem sabe? Mas lá que o homem é hermético isso é.
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