Desde uma micropolémica blogosférica sobre as classes médias com o Pedro Magalhães em finais de 2009 (ver o último texto dele aqui aqui e o meu ali) que partiu de um texto da Fernanda Câncio sobre limpar a casa, acrescentei o serviço doméstico às áreas que procuro acompanhar. Ainda é cedo para voltar à substância da conversa com o Pedro, mas acaba de me chegar às mãos pela via muito útil do newsletter do Centro de Recursos em Conhecimento do Instituto da Segurança Social (pedir em iss-crc@seg-social.pt) esta tese de mestrado sobre imigração e serviço doméstico que traz na página 87 o número total de pessoas com contribuições pagas por serviço doméstico entre 2002 e 2006. Os dados são os seguintes: 172525 (2002); 169388 (2003); 157969 (2004); 151849 (2005) e 139800 (2006).
Em Portugal, entre 2002 e 2006, bem antes da crise, desapareceram da segurança social mais de 30 000 empregadas domésticas . Para onde foram? O trabalho doméstico está a desaparecer ou a submergir rapidamente na clandestinidade?
Sem comentários:
Enviar um comentário