Hoje precisei de procurar o endereço de uma embaixada. Fui ao site do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Esperavam-me sete fotografias do Dr. Paulo Portas e várias ligações, incluindo uns links rápidos (Dr. Portas, que tanto se indignou com o bué, link já entrou oficialmente nos diconários de português?). Mas nenhum desses links foi dar às embaixadas.
Experimentei a secção "quero saber mais" e dentro dela "sobre o Ministério". Aqui chegado, vi várias ligações, mas nenhuma dizia Embaixadas. Experimentei "estrutura orgânica", o que faz sentido para um português familiarizado com a língua e a política. Lá estava: "embaixadas, missões e consulados de Portugal." Mas as surpresas não tinham acabado. Fui dar a uma janelinha de busca, para pôr a embaixada que me interessava? Não, a um documento PDF de 156 páginas, que pude percorrer até encontrar o que desejava.
O planeador da página do MNE não pensou que procurar uma embaixada podia ser um uso frequente da dita página? Não devia ser intuitivo? Não devia haver um motor de busca na página que nos desse a Embaixada que procuramos? Podia, mas era se tivessem pensado a página para utilizadores assim, banais.
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