18.5.10

Pode o exemplo ser Vitor Constâncio e António Guterres, caro Valupi?

O Valupi pede-me que lhe indique uma direcção na história do PS que tenha preparado e permanentemente a regeneração do partido. Vale a direcção de Vitor Constâncio e o trabalho que então fez António Guterres à frente da organização do PS, bem como a visão estratégica que então se desenhou para Portugal e as linhas programáticas de que em maior ou menor medida vivemos estes anos todos? Podia pensar num projecto mais recente, mas seria juíz em causa própria de experiências que foram tão curtas que não se chegou a saber se vingariam.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia, Paulo,

No tempo fui um dos que apoiei na minha secção laboral o Dr. Victor Constâncio, que no tempo dispotou a liderança com o Dr. Jaime Gama, foram tempos de esperança e muita luta onde havia consciência política e responsabilidade onde se ousava afrontar interesses instalados mesmo no Partido,
Com Guterres no início essa esperança voltou no entanto tinha com ele o aparelho partidário ao contrário de Constâncio, lembro por ser histórico e de alguma forma com semelhanças no presente que foram por um lado Guterres e por outro Gama quem fez cair Victor Contâncio e com isso também por agua fria numa mudança que se prponha ambiciosa e geradora de motivação participativa no palco social e político.
Depois disto a Esperança voltou a nós com Ferro Rodrigues por pouco tempo pois o aparelho preferiu outro caminho...
Nem sempre o melhor para o país é o melhor para o partido e Constâncio sempre o soube melhor que ninguém pois tinha estratégia e sentido de estado...

Francisco Tavares disse...

De Constâncio recordo a moção de censura construtiva para evitar a instabilidade dos governos minoritários e a leviandade simplesmente bota-abaixo da oposição.
De Guterres recordo a paixão pela Educação, mas penso que pouco materializada. E políticas sociais inclusivas como o RMG(Rendimento Mínimo Garantido), antecessor do RSI. Ferro Rodrigues não teve tempo para materializar.
Sócrates é, talvez o líder mais objectivo e eficaz. Implementou duas medidas, além de outras mais, que terão grande impacto, se forem continuadas, no desenvolvimento do país. Tornar o sistema de ensino eficaz e desenvolver políticas de energia que apoiem de verdade, o desenvolvimento económico do país.
A avaliação do sistema docente visa dotar os cidadãos das melhores qualificações. Hoje o nível de conhecimentos da população ainda não é o desejável. E este é um forte impedimento ao desenvolvimento do país. O recente relatório do Banco de Portugal destaca-o.
A aposta em energias alternativas visa libertar o país da dependência dos combustíveis fósseis, mais caros e cada vez mais escassos.
As transformações revolucionárias, hoje, devem dar lugar à transformação de mentalidades, mais lenta mas mais efectiva. E consegue-se pela aquisição de conhecimentos, cada vez mais conhecimentos, para um cada vez maior número de cidadãos.