Um estudo australiano recente mostra que, n
o regresso ao trabalho após a licença parental as mulheres australianas perdem 4% do salário que teriam se não tivessem tido uma criança. O estudo discute alternativas de política para contrariar este efeito. Entre nós, quanto custará o regresso?
1 comentário:
Três observações:
01- O Partido Socialista teve a ousadia política de alterar as regras da licença parental, facultando ao Pai, também, o poder partilhar dessa licença. Esta medida favorece, de facto, também a Mãe, por contraditório que possa pareçer.
02- A prática da Gestão Empresarial leva-me a referir alguns mecanismos que estão na base dessa perda salarial:
a)- O patronato aproveita o perÍodo da licença parental para concretizar promoções (uma pressão indirecta);
b)- O patronato utiliza o período da licença parental para alterar o escopo do leque de tarefas associadas e agregadas ao posto de trabalho (outra pressão indireta).
03- O patronato penaliza ainda as Mulheres via dois outros procedimentos:
a)- Com Qualificações idênticas e Experiência de Vida da mesma valia, nas admissões, opta por Homens ou por Mulheres fora do período fértil;
b)- "Negoceia"-grifado- à margem da lei, um despedimento encapotado, caso surja uma gravidez ( outra pressão indireta).
Bom Dia.
Cordiais e Amistosas Saudações
ACÁCIO LIMA
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