4.5.09
A Soeiro não deixa a Victor Cordon pedir desculpa?
A CGTP devia ter pedido desculpas pelos acontecimentos do 1º de Maio ao PS, a Vital Moreira e aos restantes membros da delegação que este enviou ao seu desfile em resposta ao convite da central sindical. O assunto teria morrido ali, circunscrito ao que parece ter sido, uma arruaça de fundamentalistas comunistas que não discutem ideias, invectivam quem não os segue. O facto é que, dias depois, ainda não se percebeu se o pedido de desculpas de Carlos Trindade o vinculava só a ele, se o de Carvalho da Silva foi apenas uma resposta involuntária à pressão de um entrevistador e se a central sindical tem a humildade democrática necessária para pedir desculpas por ter deixado agredir um convidado seu.
De repente, o episódio do 1º de Maio pode ter passado a simbolizar o regresso pleno da CGTP ao seio da sua força hegemónica: a Victor Cordon tem alguma réstia de autonomia ou é gerida, até nos aspectos de cortesia para com os seus convidados, pelos ditames da Soeiro Pereira Gomes?
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