29.9.11

A deslocalização: fenómeno também da periferia europeia

Há menos de cinco anos debatia-se na Europa a deslocalização da Nokia de Bichum na Alemanha para a Roménia. Três anos e meio depois, a unidade de produção romena vai fechar, deslocalizando para a Ásia. Segundo o Adevarul, a empresa valeu no ao passado 1,3% do PIB do país e foi o segundo maior exportador (a seguir à Dacia).
Este movimento segue-se a outros de unidades de produção de grandes empresas como a Policolor e a Kraft que deslocalizaram em 2007 e 2009, respectivamente, para a Bulgária; a Colgate-Palmolive que mudou para a Polónia e a Coca-Cola que partiu para o outro lado da fronteira, na Moldávia. Poderíamos acrescentar a esta lista empresas de menor dimensão, por exemplo na confecção que também partiram nos últimos anos. Outros países da periferia da UEsofrem o mesmo efeito.
A deslocalização da produção industrial deixou de ser um fenómeno do centro da Europa.

1 comentário:

Ana Paula Fitas disse...

Caro Paulo,
Fiz link deste e de outro post.
Obrigado.
Um abraço.